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Mostrando postagens de abril, 2014

Mistério de morte

Há muito esqueci quem eu sou Hoje sou o que era Ontem eu era alguém inexistente O que sou estava escondido Ah, como eu queria ser realmente Aquele ser inexistente Que hoje vai aos poucos esmaecendo. Lorena Barreto Escrito em 2010

Missiva do Céu

Observe os leves passos sobre a grama Acompanhados do frenético pulsar de um coração Tomado por sonhos E cheio de fôlego. Quem vê tal criatura se pergunta Como pode um ser tão forte Ser tão delicado como um diamante? Bruto brilho que reflete o sorriso cortante. Olhar denso que pede para ser decifrado Linhas ternas de uma face aveludada. Mãos que tecem seus próprios segredos E os guarda em seus mais profundos anseios Oh, da tua força jovial cantes a doçura. Terrena existência cheia de graça, te escondes atrás de rija postura, mas teus olhos não disfarçam. Eles revelam tua essência. Com tal incandescência cativas os que em ti fixam o olhar, mudos muitos ficam, sem saber o que falar. Mas graças à existência dos poemas que permitem expressar o indizível que só os artífices das palavras podem contar. Lorena Barreto 06/04/2014