terça-feira, 29 de março de 2011

Não manifesto

Não quero que os meus poemas
sejam morfemas presos ao papel
Quero que sejam formas presas livres
na mente do leitor

Não quero que os meus poemas
sejam um amontoado de palavras desafinadas
feitos os violões empoeirados num canto qualquer
E nem melosos demais
Iguais aos agudos amargos da flauta doce

Não quero ser poeta máquina
que fabrica poesias para vender no mercado
Não quero ter poemas insossos
que não despertam apetite poético

Quero que os meus poemas sejam modo temporais
para que chovam sensações e pensamentos
(re)flexivos

Quero neles exalar o bom perfume
que um dia fora em mim derramado.


Lorena Barreto

terça-feira, 15 de março de 2011

Escrever poesia...

"Aos olhos dos outros, um homem é poeta se escreveu um bom poema. A seus próprios, só é poeta no momento em que faz a última revisão de um novo poema. Um momento antes, era apenas um poeta em potencial; um momento depois, um homem que parou de escrever poesia, e talvez para sempre." 


W. H. Auden

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