O silenciar de um inocente
Era para ter sido como uma noite qualquer.
Um descanso ao trabalhador, depois de um dia de árduo labor.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis tiros quebraram
a rotina do guerreiro juvenil.
Quem foi? Quais foram os motivos? Por quê?
Alguns sabiam, mas calados foram pelo medo.
Na vida, o pobre leiteiro, lutava por um digno viver.
Agora, o seu lar será a sepultura.
Foram-se os poemas interminados, os projetos não acabados,
os dons, suas virtudes vão para a cova.
Não perguntaram a ele, por seus sonhos, seus planos?
Não! Cercaram-no como lobos que cercam a presa.
Retiraram-lhe o que mais ele tinha de precioso: o fôlego de vida.
Um descanso ao trabalhador, depois de um dia de árduo labor.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis tiros quebraram
a rotina do guerreiro juvenil.
Quem foi? Quais foram os motivos? Por quê?
Alguns sabiam, mas calados foram pelo medo.
Na vida, o pobre leiteiro, lutava por um digno viver.
Agora, o seu lar será a sepultura.
Foram-se os poemas interminados, os projetos não acabados,
os dons, suas virtudes vão para a cova.
Não perguntaram a ele, por seus sonhos, seus planos?
Não! Cercaram-no como lobos que cercam a presa.
Retiraram-lhe o que mais ele tinha de precioso: o fôlego de vida.
Sangrou a rosa do Alto Boqueirão.
Lorena Barreto
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