Ao meio-dia
Traga o sol.
Traga o sol para mais perto.
Traga-o.
Solamente una coisa te pido:
Solidifique os laços com a luz.
Solte o trago que te insola.
Pasme diante do solar
Da beira à eira.
Sem plasma tv.
Seja o sol.
Sol a sol.
Sol na sola.
Traga o sol.
Traga o sol para o teto.
Traga-o.
Sole um solilóquio.
Ensaia a letra inteira
Na barra da tua saia.
Toda a plateia
Está a tua espera,
Grata ao sol.
Traga o solo
Que te pariu.
Solte a mente.
Tragando o vil
Astro das manhãs.
Rei serás da tua soul.
Ação insólita pensar
Que mesmo após os poentes,
O sol se torna poema.
"Sou o que sol"
É o cantar dos consolidados.
"Sol, o que eu sou?"
A pergunta dos desolados.
No cósmico viver,
Tragando o sol,
A ordem é uma só:
Seja um feto,
em teu ventre, o sol.
Afete o que te fere.
Fiat lux.
Lorena Barreto
Traga o sol para mais perto.
Traga-o.
Solamente una coisa te pido:
Solidifique os laços com a luz.
Solte o trago que te insola.
Pasme diante do solar
Da beira à eira.
Sem plasma tv.
Seja o sol.
Sol a sol.
Sol na sola.
Traga o sol.
Traga o sol para o teto.
Traga-o.
Sole um solilóquio.
Ensaia a letra inteira
Na barra da tua saia.
Toda a plateia
Está a tua espera,
Grata ao sol.
Traga o solo
Que te pariu.
Solte a mente.
Tragando o vil
Astro das manhãs.
Rei serás da tua soul.
Ação insólita pensar
Que mesmo após os poentes,
O sol se torna poema.
"Sou o que sol"
É o cantar dos consolidados.
"Sol, o que eu sou?"
A pergunta dos desolados.
No cósmico viver,
Tragando o sol,
A ordem é uma só:
Seja um feto,
em teu ventre, o sol.
Afete o que te fere.
Fiat lux.
Lorena Barreto
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