terça-feira, 29 de março de 2011

Não manifesto

Não quero que os meus poemas
sejam morfemas presos ao papel
Quero que sejam formas presas livres
na mente do leitor

Não quero que os meus poemas
sejam um amontoado de palavras desafinadas
feitos os violões empoeirados num canto qualquer
E nem melosos demais
Iguais aos agudos amargos da flauta doce

Não quero ser poeta máquina
que fabrica poesias para vender no mercado
Não quero ter poemas insossos
que não despertam apetite poético

Quero que os meus poemas sejam modo temporais
para que chovam sensações e pensamentos
(re)flexivos

Quero neles exalar o bom perfume
que um dia fora em mim derramado.


Lorena Barreto

2 comentários:

  1. Que desabafo... Adorei!!
    Parabéns!!

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  2. Sérgio, meu amigo, muito obrigada por sempre acompanhar o meu blog. Grata mesmo. Obrigada pelo reconhecimento. Não sabes o quanto o seu apoio é importante. Abraços.

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