terça-feira, 26 de novembro de 2013

Morrer é preciso!

Ostras, habitats naturais
daqueles que escondem
as palavras,
dos que guardam
a alma,
dos que se perdem
em silêncio.
Retirar o mistério
que as habita
torna-se morte,
dor que revela
a luz mais viva,
mais terna do que o sol.
Nascimento do que existia
sem ser.

Lorena Barreto

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